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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CARNICEIRO ALADO

CARNICEIRO ALADO

Um carniceiro alado
Que come putrefação
Tem penas negras e brilhante
E uma clara visão
Com muitos metros no alto
Enxerga o que tem no chão

Fica plainando no vento
Procurando enxergar
O que tem aqui em embaixo
Para descer e pegar
Quando encontra ele vem
Num rasante beliscar

Urubu que nasce branco
E depois preto ficou
Vomita quando ver gente
Com nojo regurgitou
Voa em bando pra comer
A carniça que sobrou.

Bianca Moreles.

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