CARNICEIRO ALADO

CARNICEIRO ALADO

Um carniceiro alado

Que come putrefação

Tem penas negras e brilhante

E uma clara visão

Com muitos metros no alto

Enxerga o que tem no chão

Fica plainando no vento

Procurando enxergar

O que tem aqui em embaixo

Para descer e pegar

Quando encontra ele vem

Num rasante beliscar

Urubu que nasce branco

E depois preto ficou

Vomita quando ver gente

Com nojo regurgitou

Voa em bando pra comer

A carniça que sobrou.

Bianca Moreles.

MÃOS QUE SOFREM

MÃOS QUE SOFREM

Mãos calejadas

Feridas,sofrida

Na labuta diária

De toda uma vida

Mãos que trabalham

No trabalho tão duro

Com calos e feridas

Não tem canto seguro

Mãos que sangram

Que chora em sofrer

Mãos que não podem 

Mais tem que fazer

Mãos sem carinho

Sem afeto.sem amor

Mãos que conhecem

Só sofrimento e dor

Mãos que só resta

Rezar pra JESUS

Quem sabe ELE faz

Estas mãos terem luz.

Bianca Moreles.

RAIOZINHO

RAIOSINHO

Raio de sol luminoso

Que esquenta o coração

Pelo buraco da telha

Fazendo réstia no chão

Dá um brilho especial

Nas asas do colibri

Ilumina a toca escura

do esquivo jabuti

Amadurece as frutas

Faz a flor desabrochar

Esquenta a agua do pote

E a natureza brilhar

Raio de sol pequenino

Pedaço da natureza

Estarás todos os dias

Descobrindo esta beleza.

Bianca Moreles.

A MORTE

A MORTE

Nos seus olhos já cansado

Desce o véu da escuridão

Tirando a vida do corpo

apagando o coração

Vai seguindo pro alem

Não pode levar ninguém

Vai sozinho na solidão

Muitas vezes não quer ir

Mas tem que segui andando

Sem saber pra onde vai

 Da vida vai se mudando

Deixando seus sentimento

Apagando o pesamento

Nada pode ir levando.

Bianca Moreles.