A REDE
Uma rede estendida
Dar vontade de deitar
Volta e meia a gente vem
Pra na rede balançar
Fechar os olhos um pouquinho
No balanço cochilar
Rede descanso de pobre
Que labuta na colheita
Chegando cansado em casa
Na sua rede se deita
Depois que estica as costa
A coluna se ajeita
Rede armada no alpendre
Do homem trabalhador
O vento sacode ela
A lua olha com amor
Por um buraco da telha
O sol sopra seu calor.
Bianca Moreles.
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